quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O QUE MAIS IRRITA NO CASAMENTO--P/07..25/09/2014



                                         ELOGIE ANTES DE PEDIR

Mary Poppins estava certa quando cantou: "Uma colherada de açúcar ajuda o remédio a descer". Os elogios tornam o pedido de mudança mais palatável. Sugiro uma proporção de três para um. Diga-me três coisas que você gosta em mim e um aspecto em que você gostaria de ver mudança.
Digamos que, nesta semana, minha esposa vai me pedir para, antes de sair do banheiro, tirar os fios de cabelo que ficaram no ralo do box. O cabelo no ralo incomoda minha Esposa, e esta semana é a vez de ela fazer um pedido. Antes de ela expressar O que deseja, ela diz: "Em primeiro lugar, fico feliz por você guardar suas roupas. Ouvi outras esposas comentando como o marido deixa a roupa espalhada pela casa e elas precisam ir atrás juntando tudo como se ele fosse uma criança. Você sempre guardou suas roupas. Vai ver que sua mãe o ensinou a fazer isso. De qualquer modo, isso me deixa satisfeita.
"Em segundo lugar, gostaria de agradecer por você ter lavado o pára-brisa de meu carro ontem. É muito bom quando você faz isso. "E, em terceiro lugar, saiba que gosto muito quando você passa aspirador na casa às quintas-feiras. Você não sabe como isso me ajuda. Um... dois... três... Preparado? Fico doida com aqueles fios de cabelo no ralo." Posso me esforçar para não deixar cabelo no ralo, e provavelmente é isso que vou fazer. Por quê? Porque minha esposa gosta de mim! Veja só: eu sou melhor do que alguns sujeitos (que não guardam as próprias roupas) e desejo ser um marido melhor. É muito raro encontrar um homem que não deseja ser um marido melhor. Tempos atrás, deparei com alguém assim. Ele me disse: "Minha esposa não merece coisa melhor". Talvez, mas a maioria dos homens gostaria de ser melhor. A meu ver, se um homem aceitar uma sugestão de sua esposa por semana e esforçar-se ao máximo para atendê-la, ficará surpreso em ver como terá se tornado um marido muito melhor em três meses. O mesmo vale para as esposas que se dispuserem a aceitar uma sugestão do marido a cada semana e procurarem melhorar. Na verdade, posso até fazer uma previsão: se você colocar em prática esse plano para pedir mudanças, um dia, daqui a quatro ou cinco meses, quando disser para seu cônjuge: Pode fazer sua sugestão da semana. Ele vai responder: Esta semana não tenho nada para pedir. Que maravilha! Que progresso! Desse ponto em diante, talvez seu cônjuge não tenha um pedido por semana. Aliás, talvez se passem várias semanas entre um pedido e outro. No entanto, você deve continuar a permitir ao outro a oportunidade de lhe pedir algo e dizer como pode se tornar um marido ou esposa melhor. Eis um ponto importante: Quando você fizer um pedido e seu cônjuge se esforçar para atendê-lo, não se esqueça de notar e elogiar essa iniciativa. Sem elogios, os pedidos podem parecer queixas. Como um marido disse: "Eu me esforcei tanto para melhorar, e o que ela fez? Mais uma crítica! De vez em quando, seria bom ouvir que estou fazendo alguma coisa direito". Ao reconhecer os esforços do cônjuge para melhorar e ao elogiar suas características positivas, você o motivará a fazer outras mudanças.
                                                
                          PENSE NISTO

Quando casamos, descobrimos uma porção de coisas novas sobre a outra pessoa. Algumas delas nos irritam ao extremo. São a mosca na sopa da união conjugai. Talvez, depois de tomar banho, seu marido deixe a esponja encharcada no canto do boxe. Você entra no banheiro e se pergunta: "Quem ele pensa que vai pegar a esponja e colocar para secar?". Ou, talvez, as roupas de sua esposa não saibam chegar sozinhas aos cabides e os sapatos dela não conheçam o caminho até o guarda-roupa. Talvez o marido não consiga escovar os dentes sem deixar uma porção de pontinhos brancos no espelho. Quando a esposa troca o papel higiênico, sempre põe o rolo virado para o lado errado. O marido sempre deixa a tampa do vaso levantada. A esposa sempre espreme o tubo da pasta de dente no meio, e não embaixo, como deveria. Um marido me contou: "Coloquei um aviso na pasta de dente: Aperte meu traseiro'. Não funcionou!". O que fazer sobre estas e milhares de outras coisinhas irritantes que vão aparecendo ao longo dos anos? Minha sugestão: uma vez por semana, peça uma mudança. Se é algo que você está fazendo ou deixando de fazer e pode mudar, por que não? Rapazes, se sua esposa gosta das toalhas de banho dobradas em três, quanto tempo leva para dobrar assim? Dois segundos. Um preço pequeno a pagar para fazer sua esposa feliz. Tudo bem que sua mãe não dobrava as toalhas desse jeito. Mas vocês não se casaram com a mãe. A meu ver, devemos mudar em todos os aspectos possíveis para agradar um ao outro. Se fizermos isso, tornaremos a vida mais fácil um para o outro e encontraremos harmonia no casamento.
                         
        E QUANTO ÀQUILO QUE O CÔNJUGE NÃO MUDA?

Não seria justo eu deixar a impressão de que, se você seguir o plano deste livro, em nove meses ou um ano, seu cônjuge atenderá a todos os seus pedidos.
Na realidade, há certas coisas em que um cônjuge não pode ou não quer mudar. Deixe-me exemplificar com minha própria vida: Minha Esposa e eu estávamos casados havia algum tempo quando percebi que ela sabia abrir gavetas, mas não sabia fechá-las. Sabia abrir as portas dos armários, mas também não sabia fechá-las. Aquela porção de gavetas e portas abertas me perturbava. Um dia, antes de aprender as coisas sobre as quais conversei até aqui, disse a ela: " quando terminar de fazer suas coisas na cozinha, será que você pode fechar as portas dos armários? Se eu não tomo cuidado, acabo batendo a cabeça numa delas. E será que você também pode fechar as gavetas do armário do banheiro? Quando entro lá, enrosco a calça no canto delas". A meu ver, foram pedidos simples. No dia seguinte, voltei do trabalho, entrei em nosso pequeno apartamento e olhei na cozinha as portas dos armários estavam abertas. Fui até o banheiro e as gavetas também estavam abertas. "Não é fácil mudar um hábito", concluí. "Vou esperar alguns dias." Esperei uns dias. Esperei uma semana inteira. Mas todos os dias daquela semana, verifiquei as portas e gavetas, e todos os dias elas estavam abertas. No final da semana, pensei: "Talvez ela não tenha ouvido o que eu disse. Talvez não estivesse muito bem naquele dia e não tenha entendido". Na época, estava fazendo pós-graduação na área de pedagogia e resolvi usar um pouco de didática. Quando cheguei em casa, entrei no banheiro, esvaziei a gaveta de cima e chamei Ela para fazer uma demonstração. Abri a gaveta e lhe mostrei como funcionava. "Esta rodinha aqui se encaixa naquela canaleta. Funciona que é uma beleza. Você consegue fechar com um dedo", disse enquanto empurrava a gaveta para mostrar. Então, levei ela até a cozinha e disse: "Veja só, é só aproximar a porta o suficiente desse pequeno ímã, e ele fecha a porta para você". Naquele dia, tive certeza de que ela havia entendido. Quando você usa recursos visuais, torna a comunicação mais clara, não é? (Posso ouvir uma porção de esposas me vaiando e com razão. Mas, lembrem-se, eu era jovem e tolo.) No dia seguinte, quando voltei do trabalho, olhei na cozinha e as portas dos armários estavam abertas. Entrei no banheiro, e as gavetas estavam abertas. Mais uma vez, pensei: "Não é fácil mudar um hábito. Vou esperar mais alguns dias". Esperei uns dias. Esperei um mês. Mas todos os dias daquele mês, verifiquei as portas e gavetas, e todos os dias elas estavam abertas. No final do mês, passei um sermão em minha esposa: "Não entendo você. É uma mulher inteligente, fez faculdade. É uma pessoa profundamente espiritual e, no entanto, não consegue fechar uma gaveta. Como pode uma coisa dessas?". O problema persistiu por nove meses, durante os quais usei duas abordagens. Durante mais ou menos um mês, não dizia nada a minha esposa, mas, por dentro continuava me perguntando: "O que há de errado com essa mulher?". No mês seguinte, eu lhe passava uma descompostura. Na verdade, não importava se eu reclamava com ela ou engolia minhas queixas; ela não fechava as portas e gavetas. Depois de nove meses de suplício, cheguei em casa uma noite e vi que nossa filha de 18 meses estava com pontos perto do canto de um dos olhos. O que aconteceu? perguntei a minha esposa. Para minha surpresa, ela disse a verdade: Ela caiu e se cortou no canto de uma gaveta aberta. Não podia crer no que estava ouvindo. Pensei comigo mesmo: Você pode me dizer qualquer coisa, menos isso. Mas ela falou a verdade. Fiquei tão orgulhoso de minha reação tranqüila. "Não vou esfregar isso no nariz dela. Não vou dizer: 'Eu avisei'", pensei. Mas, lá no fundo, pensei: "Aposto como agora ela vai fechar as gavetas!". E também: "Ela se recusou a me ouvir. Agora Deus está falando com ela". Mas, sabe de uma coisa? Mesmo depois desse incidente, ela continuou deixando as gavetas abertas! Dois meses depois (ou seja, onze meses depois de meu pedido inicial),
finalmente entendi: "Essa mulher nunca vai fechar as gavetas". Eu aprendo devagar, mas finalmente a ficha caiu. Enquanto minha mente assimilava o impacto dessa revelação, fui até a biblioteca da faculdade, sentei-me numa das mesas de estudo e fiz o que havia aprendido a fazer. Você já ouviu falar desse plano? Quando não sabe o que fazer sobre um problema, pegue uma folha de papel e escreva tudo o que lhe vier à mente: idéias boas, idéias malucas, idéias possivelmente úteis. Então, leia a lista e escolha a melhor alternativa. Foi o que fiz. A primeira coisa que me veio à mente foi: "Posso me separar dela". Já havia pensado nisso antes. Meu próximo pensamento foi: "Se eu encontrar outra pessoa, antes de me casar novamente vou perguntar: 'Você fecha as gavetas?'". A segunda idéia veio em estágios. Pensei com cuidado antes de anotá-la: "Talvez, por causa das gavetas abertas, eu fique infeliz para o resto da vida, de hoje até o dia em que eu morrer, ou minha esposa morrer". Foi o que eu pensei, então tive de escrever. A terceira possibilidade, a última que me ocorreu, foi: "Poderia aceitar isso como algo que nunca vai mudar e, daqui para frente, eu mesmo poderia fechar as gavetas". De lá para cá, algumas pessoas que ficaram sabendo dessa história ofereceram outras sugestões. Um homem me falou que se podem instalar molas nas gavetas e portas para que fechem sozinhas (eu não sabia disso). Outro me disse que ele teria removido todas as portas dos armários (uma idéia que nunca me passou pela cabeça). Quando terminei de escrever, olhei minha lista e risquei imediatamente a primeira idéia. A essa altura, estava no seminário, me preparando para ser pastor. Pensei: "Se eu me separar, nunca vou conseguir uma igreja para pastorear". Li a segunda idéia e também a eliminei. "Por que um homem adulto escolheria ficar infeliz com algo assim para o resto da vida?" Não fazia nenhum sentido. Sobrou apenas a terceira idéia. Podia aceitar o fato de que minha esposa nunca mudaria nesse aspecto e, daquele dia em diante, eu mesmo podia fechar as gavetas e portas. Então, me perguntei: "Quanto tempo eu levaria para fechar as portas dos armários da cozinha?". Um... dois... três... quatro segundos. "Quanto tempo eu levaria para fechar as gavetas do banheiro?"
Um... dois... três segundos. "Três e quatro são sete. Sete segundos. Acho que consigo esse tempo na programação do dia." Quando cheguei em casa, disse a minha esposa: Quanto às gavetas... Ela interrompeu: Amado, por favor não toque nesse assunto outra vez! Deixe-me terminar falei. Encontrei uma solução. De hoje em diante, enquanto eu viver, você nunca mais terá de fechar uma porta ou gaveta outra vez. De hoje em diante, este será o meu trabalho. Fecharei as portas, fecharei as gavetas e você não terá mais de se preocupar com isso. Sabe o que ela disse? Tudo bem. E saiu da sala. Para ela não foi nada de extraordinário, mas, para mim, foi um ponto crítico de minha vida. Desde então, as gavetas abertas não me incomodam. Não sinto nada quando vejo uma gaveta aberta. Aliás, se você olhasse em nosso banheiro, na maioria das noites veria as gavetas abertas. Mas quando eu entro lá pela manhã, fecho todas elas porque esse é meu trabalho!
Você precisa estar consciente de que, em certas coisas, seu cônjuge não pode ou não quer mudar, não importa qual dos dois. Tenho uma esposa extraordinariamente maravilhosa que aceitou várias de minhas sugestões de mudança. Às vezes, chego a me perguntar se sua incapacidade de fechar gavetas é genética. E possível! Mas, quer sejam coisas que ele não consegue, quer sejam que ele não queira fazer, seu cônjuge não atenderá a todos os seus pedidos. Então, como você vai lidar com os aspectos em que seu cônjuge não mudará? Creio que o amor aceita essas imperfeições.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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