ENTRANDO EM AÇÃO
No passado,
como você lidou com suas falhas no casamento?
Culpei meu cônjuge.
Neguei-as.
Reconheci-as,
mas me recusei a mudar.
Disse:
"Vou mudar quando você mudar".
Confessei
meus erros e pedi perdão.
Outro.
Se você
desejar, diga a Deus: "Sei que não sou perfeito, mas em quais pontos tenho
falhado em meu casamento?".
Faça uma lista do que lhe vier à mente.
Se você estiver disposto a procurar ajuda
externa, anote a data em que pediu a opinião de:
Deus
amigos
íntimos
pais
família do
cônjuge
cônjuge
Reconhecer
suas falhas e pedir perdão pode ser difícil, especialmente quando se está
convencido de que 95% do problema estão com o cônjuge. Ainda assim, você está
disposto a começar da maneira certa e ver o que acontece? Em caso afirmativo,
anote as datas em que você fez sua lista e confessou seus erros verbalmente a
seu cônjuge.
O poder do
amor
É bem
provável que sua vontade de mudar o cônjuge esteja relacionada a um desejo de
suprir alguma necessidade em sua vida. Os seres humanos são egocêntricos por
natureza. Acreditamos ser o centro do universo. Grande parte de nossos
comportamentos é motivada pela busca de suprir as próprias necessidades. Roberto
desejava que Sheila fosse mais organizada, para ela não precisar perder tanto tempo
procurando as coisas, mas admitiu que se sentia também motivado a não ter de
perder seu tempo ajudando-a. Queria que ela se interessasse mais por sexo,
porque as necessidades dele não estavam sendo supridas. Desejava que ela
gastasse menos dinheiro para ele se sentir mais adequado como provedor e para
poderem ficar dentro do orçamento. No entanto, Sheila desejava receber palavras
de afirmação de Roberto para fortalecer sua auto-estima. As palavras de
condenação do marido tinham um impacto profundo em seu auto-respeito. É natural
e saudável preocupar-se com o próprio bem-estar. Na verdade, se não nos
alimentássemos, não dormíssemos nem nos exercitássemos corretamente, não
poderíamos viver. Temos a responsabilidade de encontrar maneiras de prover
nossas necessidades físicas e emocionais. Ao mesmo tempo, fomos criados para
nos relacionar. Aqueles que vivem isolados em sua concha nunca desenvolvem
plenamente seu potencial na sociedade. Os relacionamentos nos chamam a sair da
concha. No entanto, não teremos bons relacionamentos se buscarmos apenas suprir
as próprias necessidades. Os relacionamentos bem-sucedidos requerem interesse
no bem-estar do outro. Pegamos o desejo natural de suprir nossas necessidades e
o voltamos para fora, para o outro, nos esforçando da mesma forma para suprir
as necessidades dele. A palavra usada para descrever essa atitude centrada no
outro é amor. Nesse sentido, é verdade que "o amor faz o mundo girar” Sem
amor, a sociedade não teria como continuar. Na relação do casamento, não há
nada mais importante do que o amor. Onde há amor, as mudanças são inevitáveis.
Sem amor, as mudanças positivas são muito raras. Pense na fase em que você e
seu cônjuge estavam "apaixonados". Vocês não estavam dispostos a
fazer qualquer coisa por amor escalar a mais alta montanha, nadar no mais
profundo mar, parar de fumar, aprender a dançar? Qualquer desejo que o outro
expressasse, você estava disposto a tentar. Por que essa abertura tão grande
para mudanças? Talvez porque sua necessidade emocional de ser amado estava
sendo plenamente suprida. Não há dúvidas: o amor gera amor. Porém, com o passar
do tempo, a obsessão emocional mútua deu lugar à natureza egocêntrica de cada
um. Você e seu cônjuge começaram a se concentrar em suprir as próprias
necessidades. Por ironia, essa mudança de foco resulta em insatisfação de ambas
as partes. A vida egocêntrica é caracterizada por decepção e mágoa, que
produzem raiva, ressentimento e amargura. Essa é a situação de milhares de
casais. Para mudar esse quadro, é preciso voltar ao amor não ao estado eufórico
dos apaixonados, mas à escolha consciente de buscar os interesses do outro. O
amor exige uma mudança fundamental de perspectiva. Contraria nossa tendência
natural egoísta, mas é o instrumento mais poderoso para fazer o bem. O amor
muda radicalmente o clima de um casamento. A atitude de amor precisa de
estruturas comportamentais pelas quais possa ser expresso. Em meu casamento,
essas estruturas formaram-se quando comecei a fazer as seguintes perguntas a
minha esposa: Em que posso ajudar você? O que posso fazer para facilitar sua
vida? Como posso tornar-me um marido melhor? Quando me dispus a fazer essas
perguntas e usar as respostas de para descobrir como deveria expressar meu amor
por ela, nosso casamento renasceu.
Ao longo de
trinta anos aconselhando casais, tenho ajudado centenas de maridos e esposas a
descobrirem como criar vínculos emocionais escolhendo trilhar o caminho do amor
na relação conjugal. Um desses estilos de comunicação toca mais fundo em nossas
emoções do que os outros quatro. Em maior ou menor grau, gostamos de todos
eles, mas geralmente temos preferência por um e não abriríamos mão dele por
nada. Essa é a linguagem que nos faz sentir verdadeiramente amados. Quando o
cônjuge "fala" conosco nessa linguagem do amor predominante, nosso
tanque de amor se enche e nos sentimos seguros. A chave é descobrir a linguagem
do amor predominante de seu cônjuge e usá-la em doses maciças, com uma pitada
das outras quatro linguagens como a cereja do bolo. Estou para ver um casamento
que não tenha melhorado quando um dos cônjuges ou ambos decidiram seguir esse
caminho. Para ajudar você a começar, apresentarei a seguir um resumo das linguagens do amor e mostrarei por que é tão
importante aprender a linguagem predominante de seu cônjuge:
PRIMEIRA LINGUAGEM DO AMOR: PALAVRAS
DE AFIRMAÇÃO
Algumas
pessoas se sentem amadas quando ouvem palavras de afirmação. Focalizar os
aspectos positivos e expressar apreciação pelas qualidades do cônjuge são
atitudes que costumam motivá-lo a aprimorar seu comportamento. Se as palavras
de afirmação constituem a linguagem do amor predominante de seu cônjuge, não
perca nenhuma oportunidade de oferecer algumas palavras simples de
encorajamento:
Você fica
bem nesse vestido.
Hoje você
está um gato.
Obrigada por
levar o lixo para fora.
Quero que
saiba quão importante você é para mim.
Fiquei muito
feliz por você ter limpado a cozinha hoje.
Obrigada por
cortar a grama: o jardim ficou lindo.
Que bom que
você encheu o tanque do carro.
Obrigado por
limpar os vidros também.
As palavras
de afirmação podem focalizar as características de personalidade do cônjuge:
Você passou
bastante tempo com Rebeca ontem à noite. Ela parecia extremamente chateada.
Gosto da maneira como você se dedica às pessoas.
É tão bom
chegar em casa e vê-la animada e feliz por eu estar de volta. Isso é muito
importante para mim.
Gosto demais
de sua espontaneidade. Com você, minha vida é mais interessante.
É incrível
seu jeito de lidar com os problemas. Você facilita muito minha vida com as
soluções que encontra.
As palavras
de afirmação também podem focalizar as características físicas da pessoa:
Seu cabelo
está lindo.
Gosto do
brilho em seus olhos.
Já lhe falei
como seus seios estão lindos?
Olha só
esses músculos!
Adoro a cor
dos seus olhos.
As palavras
de afirmação vivificam; as palavras de condenação matam. Muitos casais destroem
seu relacionamento usando palavras de condenação e julgamento, comentários ríspidos
e incisivos. Isso pode mudar quando um dos cônjuges rompe o círculo vicioso de
negatividade e começa a usar palavras de amor.
SEGUNDA LINGUAGEM DO AMOR: PRESENTES
Sou formado
em antropologia, o estudo das culturas. Até hoje, ninguém encontrou uma cultura
em que presentear não seja uma expressão de amor. Um presente diz: "Essa
pessoa estava pensando em mim. Olhe o que ela comprou para mim". Os
presentes são provas físicas e visíveis de consideração e carinho. O presente
não precisa ser caro. Afinal, o que vale é a intenção, certo? A intenção é de
fato importante, mas o que faz toda a diferença é sua transformação em gesto
concreto. A maioria de nós poderia aprender muito observando nossos filhos.
Eles são mestres na arte de presentear e, na maioria das vezes, isso não lhes
custa um centavo. Fazem tortas de morango imaginárias e nos convidam para comer
um pedaço. Criam carrinhos com rolos de papelão e botões e nos dão de presente.
Correm para nós com uma flor na mão e entregam-na dizendo: "Peguei para você".
Em que momento, a caminho da vida adulta, perdemos esse espírito de presentear?
Qualquer pessoa pode aprender a presentear. Lembre-se de que presentear e
receber presentes é uma linguagem fundamental do amor e tome a decisão de usar
essa linguagem com seu cônjuge. O importante não é o preço do presente, mas a
consideração que ele demonstra. Use pedaços de papel colorido que encontrar em
sua escrivaninha para fazer um cartão para sua esposa. Escreva palavras de
afirmação no cartão e entregue-o no dia dos namorados ou, melhor ainda, num dia
qualquer. Claro que nem todos os presentes vão sair de graça. Preste atenção
nos comentários de seu cônjuge e anote o que ele deseja ganhar. Espere umas
três semanas e, então, surpreenda-o depois do jantar com o presente desejado.
TERCEIRA LINGUAGEM
DO AMOR: ATOS DE SERVIÇO
"Um
gesto vale mais que mil palavras." Sem dúvida, isso é verdade para algumas
pessoas. Fazer algo por seu cônjuge é uma expressão profunda de amor. Preparar
refeições, lavar a louça, passar o aspirador na casa, cortar a grama, lavar o
carro, lavar as roupas, limpar o banheiro, trocar a fralda do bebê todas essas
tarefas são atos de serviço. Claro que exigem tempo, esforço, energia e, por
vezes, habilidade, mas se essa é a linguagem do amor predominante de seu
cônjuge, ao fazer algo que ele aprecie, estará comunicando claramente seu amor.
Em se tratando das responsabilidades da casa, nossa tendência é criar hábitos.
Formamos padrões de comportamento ele cozinha, ela lava a louça; ela cuida das
roupas, ele corta a grama; ele enche o tanque do carro, ela passa as roupas.
Essa rotina não é necessariamente negativa. Em geral, fazemos as coisas para as
quais nos sentimos mais capacitados e, se as fazemos com uma atitude positiva,
visando ao bem mútuo, estamos falando a linguagem do amor. Se as tarefas e
responsabilidades já estão bem organizadas em sua casa, você pode acentuar a
expressão de amor por seu cônjuge fazendo algo fora de sua lista. Lembre-se,
porém, de que seu cônjuge talvez não entenda ou não aprecie inteiramente seu
esforço, como ilustra o seguinte diálogo:
TEM
CONTINUAÇÃO DIARIAS.
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