quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O QUE MAIS IRRITA NO CASAMENTO--P/04..04/09/2014


           

                              ENTRANDO EM AÇÃO

No passado, como você lidou com suas falhas no casamento?
Culpei meu cônjuge.
Neguei-as.
Reconheci-as, mas me recusei a mudar.
Disse: "Vou mudar quando você mudar".
Confessei meus erros e pedi perdão.
Outro.
Se você desejar, diga a Deus: "Sei que não sou perfeito, mas em quais pontos tenho falhado em meu casamento?".
 Faça uma lista do que lhe vier à mente.
 Se você estiver disposto a procurar ajuda externa, anote a data em que pediu a opinião de:
Deus
amigos íntimos
pais
família do cônjuge
cônjuge
Reconhecer suas falhas e pedir perdão pode ser difícil, especialmente quando se está convencido de que 95% do problema estão com o cônjuge. Ainda assim, você está disposto a começar da maneira certa e ver o que acontece? Em caso afirmativo, anote as datas em que você fez sua lista e confessou seus erros verbalmente a seu cônjuge.
                                     
                              O poder do amor

É bem provável que sua vontade de mudar o cônjuge esteja relacionada a um desejo de suprir alguma necessidade em sua vida. Os seres humanos são egocêntricos por natureza. Acreditamos ser o centro do universo. Grande parte de nossos comportamentos é motivada pela busca de suprir as próprias necessidades. Roberto desejava que Sheila fosse mais organizada,  para ela não precisar perder tanto tempo procurando as coisas, mas admitiu que se sentia também motivado a não ter de perder seu tempo ajudando-a. Queria que ela se interessasse mais por sexo, porque as necessidades dele não estavam sendo supridas. Desejava que ela gastasse menos dinheiro para ele se sentir mais adequado como provedor e para poderem ficar dentro do orçamento. No entanto, Sheila desejava receber palavras de afirmação de Roberto para fortalecer sua auto-estima. As palavras de condenação do marido tinham um impacto profundo em seu auto-respeito. É natural e saudável preocupar-se com o próprio bem-estar. Na verdade, se não nos alimentássemos, não dormíssemos nem nos exercitássemos corretamente, não poderíamos viver. Temos a responsabilidade de encontrar maneiras de prover nossas necessidades físicas e emocionais. Ao mesmo tempo, fomos criados para nos relacionar. Aqueles que vivem isolados em sua concha nunca desenvolvem plenamente seu potencial na sociedade. Os relacionamentos nos chamam a sair da concha. No entanto, não teremos bons relacionamentos se buscarmos apenas suprir as próprias necessidades. Os relacionamentos bem-sucedidos requerem interesse no bem-estar do outro. Pegamos o desejo natural de suprir nossas necessidades e o voltamos para fora, para o outro, nos esforçando da mesma forma para suprir as necessidades dele. A palavra usada para descrever essa atitude centrada no outro é amor. Nesse sentido, é verdade que "o amor faz o mundo girar” Sem amor, a sociedade não teria como continuar. Na relação do casamento, não há nada mais importante do que o amor. Onde há amor, as mudanças são inevitáveis. Sem amor, as mudanças positivas são muito raras. Pense na fase em que você e seu cônjuge estavam "apaixonados". Vocês não estavam dispostos a fazer qualquer coisa por amor escalar a mais alta montanha, nadar no mais profundo mar, parar de fumar, aprender a dançar? Qualquer desejo que o outro expressasse, você estava disposto a tentar. Por que essa abertura tão grande para mudanças? Talvez porque sua necessidade emocional de ser amado estava sendo plenamente suprida. Não há dúvidas: o amor gera amor. Porém, com o passar do tempo, a obsessão emocional mútua deu lugar à natureza egocêntrica de cada um. Você e seu cônjuge começaram a se concentrar em suprir as próprias necessidades. Por ironia, essa mudança de foco resulta em insatisfação de ambas as partes. A vida egocêntrica é caracterizada por decepção e mágoa, que produzem raiva, ressentimento e amargura. Essa é a situação de milhares de casais. Para mudar esse quadro, é preciso voltar ao amor não ao estado eufórico dos apaixonados, mas à escolha consciente de buscar os interesses do outro. O amor exige uma mudança fundamental de perspectiva. Contraria nossa tendência natural egoísta, mas é o instrumento mais poderoso para fazer o bem. O amor muda radicalmente o clima de um casamento. A atitude de amor precisa de estruturas comportamentais pelas quais possa ser expresso. Em meu casamento, essas estruturas formaram-se quando comecei a fazer as seguintes perguntas a minha esposa: Em que posso ajudar você? O que posso fazer para facilitar sua vida? Como posso tornar-me um marido melhor? Quando me dispus a fazer essas perguntas e usar as respostas de para descobrir como deveria expressar meu amor por ela, nosso casamento renasceu.
Ao longo de trinta anos aconselhando casais, tenho ajudado centenas de maridos e esposas a descobrirem como criar vínculos emocionais escolhendo trilhar o caminho do amor na relação conjugal. Um desses estilos de comunicação toca mais fundo em nossas emoções do que os outros quatro. Em maior ou menor grau, gostamos de todos eles, mas geralmente temos preferência por um e não abriríamos mão dele por nada. Essa é a linguagem que nos faz sentir verdadeiramente amados. Quando o cônjuge "fala" conosco nessa linguagem do amor predominante, nosso tanque de amor se enche e nos sentimos seguros. A chave é descobrir a linguagem do amor predominante de seu cônjuge e usá-la em doses maciças, com uma pitada das outras quatro linguagens como a cereja do bolo. Estou para ver um casamento que não tenha melhorado quando um dos cônjuges ou ambos decidiram seguir esse caminho. Para ajudar você a começar, apresentarei a seguir um resumo das  linguagens do amor e mostrarei por que é tão importante aprender a linguagem predominante de seu cônjuge:
         
    PRIMEIRA LINGUAGEM DO AMOR: PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO

Algumas pessoas se sentem amadas quando ouvem palavras de afirmação. Focalizar os aspectos positivos e expressar apreciação pelas qualidades do cônjuge são atitudes que costumam motivá-lo a aprimorar seu comportamento. Se as palavras de afirmação constituem a linguagem do amor predominante de seu cônjuge, não perca nenhuma oportunidade de oferecer algumas palavras simples de encorajamento:
Você fica bem nesse vestido.
Hoje você está um gato.
Obrigada por levar o lixo para fora.
Quero que saiba quão importante você é para mim.
Fiquei muito feliz por você ter limpado a cozinha hoje.
Obrigada por cortar a grama: o jardim ficou lindo.
Que bom que você encheu o tanque do carro.
Obrigado por limpar os vidros também.
As palavras de afirmação podem focalizar as características de personalidade do cônjuge:
Você passou bastante tempo com Rebeca ontem à noite. Ela parecia extremamente chateada. Gosto da maneira como você se dedica às pessoas.
É tão bom chegar em casa e vê-la animada e feliz por eu estar de volta. Isso é muito importante para mim.
Gosto demais de sua espontaneidade. Com você, minha vida é mais interessante.
É incrível seu jeito de lidar com os problemas. Você facilita muito minha vida com as soluções que encontra.
As palavras de afirmação também podem focalizar as características físicas da pessoa:
Seu cabelo está lindo.
Gosto do brilho em seus olhos.
Já lhe falei como seus seios estão lindos?
Olha só esses músculos!
Adoro a cor dos seus olhos.
As palavras de afirmação vivificam; as palavras de condenação matam. Muitos casais destroem seu relacionamento usando palavras de condenação e julgamento, comentários ríspidos e incisivos. Isso pode mudar quando um dos cônjuges rompe o círculo vicioso de negatividade e começa a usar palavras de amor.
          
          SEGUNDA LINGUAGEM DO AMOR: PRESENTES

Sou formado em antropologia, o estudo das culturas. Até hoje, ninguém encontrou uma cultura em que presentear não seja uma expressão de amor. Um presente diz: "Essa pessoa estava pensando em mim. Olhe o que ela comprou para mim". Os presentes são provas físicas e visíveis de consideração e carinho. O presente não precisa ser caro. Afinal, o que vale é a intenção, certo? A intenção é de fato importante, mas o que faz toda a diferença é sua transformação em gesto concreto. A maioria de nós poderia aprender muito observando nossos filhos. Eles são mestres na arte de presentear e, na maioria das vezes, isso não lhes custa um centavo. Fazem tortas de morango imaginárias e nos convidam para comer um pedaço. Criam carrinhos com rolos de papelão e botões e nos dão de presente. Correm para nós com uma flor na mão e entregam-na dizendo: "Peguei para você". Em que momento, a caminho da vida adulta, perdemos esse espírito de presentear? Qualquer pessoa pode aprender a presentear. Lembre-se de que presentear e receber presentes é uma linguagem fundamental do amor e tome a decisão de usar essa linguagem com seu cônjuge. O importante não é o preço do presente, mas a consideração que ele demonstra. Use pedaços de papel colorido que encontrar em sua escrivaninha para fazer um cartão para sua esposa. Escreva palavras de afirmação no cartão e entregue-o no dia dos namorados ou, melhor ainda, num dia qualquer. Claro que nem todos os presentes vão sair de graça. Preste atenção nos comentários de seu cônjuge e anote o que ele deseja ganhar. Espere umas três semanas e, então, surpreenda-o depois do jantar com o presente desejado.
                           
    TERCEIRA LINGUAGEM DO AMOR: ATOS DE SERVIÇO

"Um gesto vale mais que mil palavras." Sem dúvida, isso é verdade para algumas pessoas. Fazer algo por seu cônjuge é uma expressão profunda de amor. Preparar refeições, lavar a louça, passar o aspirador na casa, cortar a grama, lavar o carro, lavar as roupas, limpar o banheiro, trocar a fralda do bebê todas essas tarefas são atos de serviço. Claro que exigem tempo, esforço, energia e, por vezes, habilidade, mas se essa é a linguagem do amor predominante de seu cônjuge, ao fazer algo que ele aprecie, estará comunicando claramente seu amor. Em se tratando das responsabilidades da casa, nossa tendência é criar hábitos. Formamos padrões de comportamento ele cozinha, ela lava a louça; ela cuida das roupas, ele corta a grama; ele enche o tanque do carro, ela passa as roupas. Essa rotina não é necessariamente negativa. Em geral, fazemos as coisas para as quais nos sentimos mais capacitados e, se as fazemos com uma atitude positiva, visando ao bem mútuo, estamos falando a linguagem do amor. Se as tarefas e responsabilidades já estão bem organizadas em sua casa, você pode acentuar a expressão de amor por seu cônjuge fazendo algo fora de sua lista. Lembre-se, porém, de que seu cônjuge talvez não entenda ou não aprecie inteiramente seu esforço, como ilustra o seguinte diálogo:
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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