sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O QUE MAIS IRRITA NO CASAMENTO--P/05..12/09/2014



           QUARTA LINGUAGEM DO AMOR: TEMPO DE QUALIDADE

Dedicar tempo de qualidade ao cônjuge não é apenas estar no mesmo cômodo ou na mesma casa que ele. E prestar atenção total ao marido ou à esposa. E sentar-se no sofá com a televisão desligada e conversar. E fazer uma caminhada, só vocês dois. É sair para comer, olhar um para o outro, falar e ouvir. Você já observou como é fácil ver num restaurante quem são os namorados e quem são os casados?
Os namorados olham um para o outro e conversam; os casados comem em silêncio. Para os namorados, o jantar é tempo de qualidade; para os casados, é uma forma de suprir uma necessidade física. Por que não transformar as horas de refeição em expressões de amor dedicando toda a atenção um ao outro, falando e ouvindo? Comece falando dos acontecimentos do dia, mas não se limite a isso. Converse sobre coisas que estão preocupando seu cônjuge ou planos para o futuro. Ao perceber que estamos interessados em suas idéias e em seus sentimentos, o cônjuge não apenas falará com maior liberdade, mas também se sentirá amado. Se você deseja surpreender seu cônjuge com uma expressão dessa linguagem do amor, da próxima vez que ele entrar na sala enquanto você estiver assistindo à televisão, desligue o som do aparelho. Dirija-lhe toda sua atenção e, se ele começar a falar, desligue a televisão e conversem. Se ele sair da sala sem dizer nada, você pode voltar a assistir a seu programa, mas lembre-se de que o simples ato de colocar-se à disposição do outro para dedicar-lhe tempo é mais importante do que qualquer programa de televisão. O tempo de qualidade é uma linguagem do amor poderosa.
                
          QUINTA LINGUAGEM DO AMOR: TOQUE FÍSICO

Não é de hoje que se conhece o poder do toque físico. De acordo com várias pesquisas, bebês tocados com afeto são emocionalmente mais saudáveis do que os bebês privados desse toque. O mesmo se aplica aos adultos. Se você já andou pelos corredores de um lar de idosos, deve ter visto pessoas estenderem a mão, ansiando ser tocadas. Um aperto de mão, um abraço, um tapinha nas costas enchem o tanque de amor de muitas pessoas solitárias. No casamento, o toque físico é uma das linguagens fundamentais do amor. Segurar a mão do outro enquanto você agradece por uma refeição, colocar a mão no ombro do cônjuge enquanto vocês assistem à televisão, abraçarem-se quando se encontram, ter relações sexuais, beijar seja um "selinho" ou um beijo apaixonado, qualquer toque, desde que seja afetuoso, é uma expressão profunda de amor. Lembro-me de que uma mulher comentou comigo: "A coisa mais importante que meu marido faz é me beijar no rosto todos os dias quando volta do trabalho. Não importa se o dia dele foi horrível ou o meu. Quando ele me dá um beijo antes de assistir à televisão ou abrir a geladeira, tudo parece melhorar". Um homem que participou de um de meus seminários disse: "Nunca saio de casa sem receber um abraço de minha esposa. Ela sempre toma a iniciativa. Quando volto, a primeira coisa que ela faz é me abraçar. Alguns dias, esses abraços são a única coisa boa que acontece, mas são o suficiente para me dar ânimo".
              
       DESCUBRA SUA LINGUAGEM DO AMOR PREDOMINANTE

Pergunte-se qual é sua queixa mais freqüente quanto ao cônjuge. As queixas revelam sua linguagem do amor.
Se você costuma se queixar para seu cônjuge: "Nunca passamos tempo juntos e mal nos vemos", está dizendo que sua linguagem do amor é o tempo de qualidade. Se seu cônjuge volta de viagem e você pergunta: "Não trouxe nada para mim?", está revelando que sua linguagem é a dos presentes. Se você diz a seu cônjuge: "Você nunca faz um carinho, eu sempre tenho de tomar a iniciativa", está mostrando que sua linguagem do amor é o toque físico. Se costuma dizer: "Nunca faço nada direito", está revelando que sua linguagem é a das palavras de afirmação. E, se você diz: "Você nunca me ajuda em casa. Sobra tudo para mim. Se você me amasse, faria alguma coisa", sua linguagem do amor predominante é a dos atos de serviço. Se você não tem motivos para se queixar, isso significa que seu cônjuge está falando sua linguagem do amor, mesmo que você não saiba qual é. Como descobrir a linguagem do amor predominante do cônjuge? Preste atenção nas queixas dele. Quando nosso cônjuge reclama de alguma coisa, costumamos assumir uma atitude defensiva. Se o marido disser: "E tão difícil deixar a casa arrumada? Ela parece mais um chiqueiro", a esposa provavelmente responderá com uma rajada de palavras enfurecidas ou desatará a chorar. No entanto, o marido está lhe fornecendo uma informação valiosa sobre a linguagem do amor predominante dele os atos de serviço. Ouça as queixas de seu cônjuge e você descobrirá o que o faz sentir-se amado. A chave para criar um ambiente emocional positivo no casamento é aprender a falar a linguagem do amor predominante um do outro e usá-la regularmente. A linguagem do amor de minha esposa é a dos atos de serviço. Por isso, passo aspirador na casa, lavo louça, limpo as persianas e dobro as roupas. Não sou uma pessoa ativa por natureza; prefiro falar ou ouvir. Mas sei que, para minha esposa, esses atos valem mais do que muitas palavras. Outro dia, ela me disse de passagem: As persianas estão empoeiradas. Entendi a mensagem. Dois dias depois, às seis da manhã, antes de realizar um seminário sobre casamento, eu estava na sala de jantar limpando as persianas quando minha ESPOSA apareceu e perguntou: O que está fazendo? Benzinho, estou fazendo amor disse. E ela respondeu: Você é o melhor marido do mundo. Minha linguagem do amor predominante são as palavras de afirmação. Minha ESPOSA encheu meu tanque de amor enquanto enchi o dela. Levei cerca de meia hora para limpar as persianas na sexta-feira de manhã, um custo pequeno, tendo em vista o benefício de viver com uma mulher feliz. O comentário dela levou menos de seis segundos, mas, para mim, aquelas palavras de afirmação foram mais preciosas do que mil presentes. De tempos em tempos, alguém se queixa para mim: Mas e se a linguagem do amor de meu cônjuge for algo difícil, que não consigo fazer espontaneamente? E daí? sempre respondo.
Aprender a falar outra linguagem pode não ser fácil, mas vale o esforço. Para ser franco, passar aspirador, lavar louça e limpar persianas não é algo que me ocorre espontaneamente, mas aprendi a falar a linguagem do amor de minha ESPOSA porque considero importante suprir as necessidades emocionais dela. Então, por onde começar? Sugiro que comece onde você está. Se você cresceu numa família que não gostava de abraçar e beijar e casou-se com uma pessoa cuja linguagem do amor é o toque físico, comece tocando o próprio corpo. Coloque uma das mãos sobre a outra, encoste-a no cotovelo ou no ombro. Toque o joelho ou dê um tapinha na coxa. Quando você se sentir à vontade tocando o próprio corpo, imagine-se colocando o braço na cintura de seu cônjuge por três segundos ou passando-lhe a mão nas costas. Treine sozinho e imagine-se fazendo esses gestos com naturalidade. Então, um dia, junte toda a sua coragem, aproxime-se de seu cônjuge, passe as mãos nas costas dele e veja como ele reagirá.
Talvez fique surpreso, mas você terá realizado um passo para dominar a linguagem do amor dele. Da próxima vez e das outras seguintes será ainda mais fácil. Se a linguagem do amor do cônjuge é a das palavras de afirmação e você não é uma pessoa que se expressa bem verbalmente, pegue um caderno e comece a escrever frases positivas sobre seu cônjuge. Se não conseguir pensar em nada, preste atenção no que outras pessoas dizem e imite-as. Leia revistas e livros e anote as expressões de amor que achar interessantes. Em seguida, leia essas frases em voz alta na frente do espelho. Repita-as até se sentir à vontade. Quando estiver pronto, escolha uma das frases, aproxime-se de seu cônjuge e use as palavras selecionadas. Você terá "quebrado a barreira do som" e tornado cada vez mais fácil falar essa linguagem. Da quarta ou quinta vez, começará a se sentir mais à vontade para olhar seu cônjuge nos olhos enquanto diz as palavras de afirmação.
Se você tomar a decisão de se esforçar, aprenderá a falar a linguagem do amor predominante de seu cônjuge. Quando o fizer, atenderá às necessidades emocionais mais profundas dele da maneira mais eficaz possível. Quando começar a falar a linguagem do amor predominante de seu cônjuge, poderá usar pitadas das outras quatro linguagens para tornar a relação ainda mais interessante. Talvez você esteja pensando: Mas o que essa conversa toda sobre amor tem a ver com a chave para fazer meu cônjuge mudar? Que bom que você perguntou, pois se não entender a resposta para essa pergunta, dificilmente verá alguma mudança relevante em seu cônjuge. Todos nós temos necessidades emocionais básicas: segurança, significado, liberdade, valor e amor. Quando essas necessidades não são supridas, ficamos emocionalmente frustrados. Essa frustração pode manifestar-se na forma de depressão, ansiedade, ressentimento ou retraimento. Quando nos encontramos nesse estado de frustração emocional, quase nunca estamos abertos para as sugestões ou os pedidos de nosso cônjuge. Em geral, interpretamos esses pedidos como críticas. Explodimos, revidamos ou nos retraímos, mas dificilmente mudamos. Nossa necessidade emocional mais fundamental é nos sentirmos amados. Quando não nos sentimos amados, o mundo todo parece escuro. No entanto, quando nosso tanque de amor está cheio e nos sentimos verdadeiramente amados por nosso cônjuge, o mundo todo parece iluminado. A vida torna-se uma aventura e não queremos perder nenhuma emoção. Nesse estado mental positivo, nos abrimos para mudanças, especialmente quando elas são sugeridas pela pessoa que está enchendo nosso tanque de amor. Quando o tanque de amor de seu cônjuge estiver cheio, ele se mostrará muito mais aberto para as mudanças desejadas, especialmente se você for a pessoa que estiver enchendo esse tanque. Você terá criado um ambiente em que as mudanças são não apenas possíveis, mas prováveis. Será fácil aprender a linguagem do amor predominante de seu cônjuge? Provavelmente não, mas os resultados farão o esforço valer a pena. Quando conheci Brian e Joanne, eles estavam casados havia 33 anos mas não foram 33 anos felizes. Na verdade, de acordo com Brian: "Os últimos vinte anos foram absolutamente terríveis. Vivemos na mesma casa e tentamos ser civilizados, mas não podemos chamar nosso convívio nessas duas décadas de casamento". Diante dessa revelação, fiquei olhando com tristeza para Brian enquanto ele falava: "Mas tudo isso mudou seis meses atrás. Contei a um amigo como estava infeliz no casamento. Quando terminei de falar, ele me deu um livro, As cinco linguagens do amor, e disse: 'Leia isso. Creio que vai ajudar'. "Voltei para casa e li do começo ao fim. Enquanto lia, era como se uma porção de luzes se acendessem em minha cabeça. Quando terminei, pensei: Por que ninguém me disse isso vinte anos atrás? Percebi que, nos últimos vinte anos, minha esposa e eu não estávamos falando a linguagem do amor predominante um do outro.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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