segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O QUE MAIS IRRITA NO CASAMENTO--P/06..22/09/2014

          

Dei o livro a ela e pedi-lhe que o lesse e desse sua opinião.
Na semana seguinte, nos sentamos para conversar e eu lhe perguntei: O que você achou?
Ela respondeu: Gostaria de ter lido esse livro trinta anos atrás.
Ele explica o que houve de errado em nosso casamento.
Então, sugeri: E se tentássemos agora, você acha que faria alguma diferença?
Ela respondeu:
Não temos nada a perder.
 Então está disposta a tentar? perguntei.
Claro ela concordou. "Conversamos sobre nossas linguagens do amor predominantes e combinamos, com a ajuda de Deus, procurar falar na linguagem do amor predominante um do outro pelo menos uma vez por semana, não obstante nossos sentimentos. Se alguém tivesse me falado que em dois meses eu teria sentimentos intensos de amor por minha esposa, eu não acreditaria, mas é o que está acontecendo." A essa altura, Joane interrompeu para comentar: "Se alguém tivesse me falado que algum dia eu voltaria a sentir amor por Beto, eu diria que seria impossível. Mas é o que estou sentindo agora. E como se estivéssemos em lua-de-mel outra vez. Um mês atrás, saímos de férias juntos pela primeira vez em vinte anos. Foi maravilhoso. Voltamos a gostar da companhia um do outro. Minha única tristeza é que perdemos vinte anos. Agora eu vejo como nós dois tínhamos uma necessidade profunda de ser amados e, no entanto, nenhum de nós sabia como suprir a necessidade do outro. Como seria bom se todos os casais pudessem descobrir o que nós descobrimos. Faz toda diferença".
Como Beto e Joane, milhares de casais descobriram que falar a linguagem do amor predominante de seu cônjuge muda radicalmente o clima do casamento. Quando uma pessoa se sente de fato amada pelo cônjuge, fica muito mais aberta para sugestões e pedidos. Evidentemente, o processo de encher o tanque de amor de seu cônjuge é demorado, mas não tanto quanto você imagina. Beto e Joane viveram com tanques separados durante vinte anos, mas o clima emocional de seu casamento mudou em dois meses. Você não estará pronto para pedir mudanças enquanto seu cônjuge não tiver passado algumas semanas com o tanque de amor cheio. Não posso determinar quanto tempo vai ser necessário, mas posso dizer como você pode saber se está pronto para o próximo passo. Alguns anos atrás, criei um jogo que tem ajudado milhares de casais.
Chama-se Ponteiro de Combustível e funciona assim:
Depois de passar um mês falando com freqüência a linguagem do amor predominante de seu cônjuge, pergunte-lhe: "Numa escala de 0 a 10, como está o nível de seu tanque?". Se seu cônjuge disser qualquer número diferente de 10, pergunte: "O que eu posso fazer para encher seu tanque?". Quando seu cônjuge fizer sugestões, siga-as da melhor maneira possível. Faça esse jogo uma vez por semana. Quando você começar a receber 8, 9 ou 10 como resposta com freqüência, saberá que está pronto para o próximo passo.

                                   ENTRANDO EM AÇÃO

1 -  Quais são suas queixas mais freqüentes em relação ao seu casamento?
2 -  Quais são as queixas mais freqüentes de seu cônjuge?
3 -  Com essas respostas em mente, procure determinar quais são as linguagens do amor preferidas pelo cônjuge. (Classifique em ordem de importância, sendo 1 a mais desejada e 5 a menos desejada.)
Palavras de afirmação
Presentes
Atos de serviço
Tempo de qualidade
Toque físico
4 -  Usando o mesmo sistema de classificação, indique quais linguagens do amor você prefere:
Palavras de afirmação
Presentes
Atos de serviço
Tempo de qualidade
Toque físico
4 -  Se seu cônjuge estiver disposto, peça-lhe para completar os itens 1 a 4. Conversem sobre as respostas e definam as linguagens do amor predominante e secundária de cada um. Tenham como propósito falar sobre essas duas linguagens ao longo do próximo mês e vejam o que acontece. Se seu cônjuge não estiver interessado em participar desse exercício, não desanime. Simplesmente comece a falar as linguagens do amor predominante e secundária dele com base em seus "palpites" no item 3 e veja o que acontece ao longo do próximo mês. Lembre-se: amor gera amor.

                                 Mudanças, por favor

Como fazer meu cônjuge mudar?”
Suponho que, no fundo, era isso que você queria saber quando pegou este estudo. Talvez você tenha pensado: Sem manipulação? Estaria até disposto a manipular meu cônjuge se isso o fizesse mudar de verdade. Apesar de ser uma idéia compreensível, não creio que deseje colocá-la em prática. As mudanças resultantes de manipulação são sempre acompanhadas de ressentimento. O ressentimento afasta as pessoas, e não é isso que a maioria dos casais deseja para seu relacionamento. A manipulação reduz o casamento a uma negociação de contrato: "Se você fizer isso, farei aquilo". As piores formas de manipulação não passam de uma tentativa por parte de um dos cônjuges de controlar o outro: "Se você não fizer isso...". Talvez essa ameaça assuste o outro o suficiente para concordar em mudar, mas a mudança será externa e temporária. A verdadeira mudança vem de dentro, não de circunstâncias manipuladoras. Então, como você pode conseguir uma mudança verdadeira? Se você já leu e colocou em prática as sugestões dos dois capítulos anteriores, está pronto para pedir mudanças ao cônjuge. O método que vou descrever a seguir só será eficaz se você tiver, de fato, tratado seus erros e estiver expressando a linguagem do amor predominante de seu cônjuge. Uma vez lançados os alicerces corretos para o relacionamento conjugai, as mudanças verdadeiras são possíveis. Primeiro, faça uma lista de algumas coisas que, a seu ver, poderiam ser diferentes em seu cônjuge. E importante ser específico; afirmações gerais não funcionam. Por exemplo: "Gostaria que ele conversasse mais" é muito geral e difícil de medir. Se seu objetivo é aumentar a comunicação, escreva: "Quero pedir a meu cônjuge para passarmos vinte minutos todas as noites de segunda a sexta conversando um com o outro, falando sobre idéias e sentimentos relacionados aos acontecimentos do dia". Esse é um pedido específico, claro, viável e mensurável. "Gostaria que você parasse de me perturbar" é vago demais. Escolha uma área em que sente que seu cônjuge está perturbando você e faça um pedido específico relacionado a essa área. Você pode dizer, por exemplo: "Como você sabe, aceitei a responsabilidade de colocar o lixo para fora. Gostaria de pedir que, no futuro, não ficasse me lembrando dessa tarefa. Talvez eu não a realize de acordo com seu cronograma, mas vou cumprir minha responsabilidade. Sua insistência me faz sentir como se eu fosse uma criança e você, minha mãe. Não gosto disso e não creio que seja saudável para nosso casamento. Portanto, não fale mais sobre o lixo". Se seu marido lhe pedir isso, talvez você tenha vontade de me dizer: "Mas ele não vai levar o lixo para fora. Se eu não disser nada, a lixeira vai transbordar e ficar assim a semana inteira". Minha resposta é: "Se você deseja estar casada com uma criança, continue a insistir com seu marido sobre o lixo; mas se deseja estar casada com um adulto, trate-o como adulto. Ele não vai agir como adulto se continuar a ser lembrado de suas responsabilidades. E, por favor, não leve o lixo para fora; isso seria um insulto ainda maior. Passe um spray desodorizante ao redor da lixeira, mas não toque nela. Você vai se surpreender com o resultado". Pois bem, agora que você pensou nos pedidos específicos, está preparado para aprender como expressá-los a seu cônjuge? A seguir, três sugestões para fazê-lo corretamente:
escolha o momento; não exagere nas críticas e elogie antes de pedir.

                                 ESCOLHA O MOMENTO

Ao se preparar para pedir uma mudança ao cônjuge, é extremamente importante escolher o lugar e a hora e ser sensível ao estado emocional dele. A melhor hora é depois de uma refeição, e nunca antes. Quando estamos com fome, ficamos irritáveis e, portanto, temos dificuldade de aceitar sugestões. Você já notou como, numa viagem em família, quando todos estão com fome, é mais fácil surgir discussões? Percebeu como as crianças brigam entre si e você grita com elas? A fome e a irritabilidade andam juntas. Quando você está prestes a fazer algo tão importante quanto pedir uma mudança ao cônjuge, certifique-se de que ele está alimentado.
O pedido também deve ser feito sempre em particular. Nunca peça nada na frente de outras pessoas. Ao pedir em público, você cria uma situação humilhante, mesmo que disfarce seu pedido com humor. "Minha esposa cozinha um ovo que também serve de bola de tênis." As outras pessoas podem achar graça, mas sua esposa vai sentir a farpa. Não espere comer um ovo cozido "no ponto" tão cedo. É mais provável que você seja atingido por um ovo cru no dia seguinte. Comentários humilhantes só geram ressentimento e vingança. Se você deseja ser atendido, peça em particular. Eis como um marido fez um pedido bem-sucedido certa noite, depois do jantar: "Querida, gosto muito que você prepare ovos cozidos para mim três vezes por semana. Adoro comer um ovo com a gema mole no café da manhã. Será que, às quartas-feiras, você pode preparar o ovo dessa forma? Olhei num livro de receitas e descobri que, para a gema ficar mole, você deve cozinhar o ovo três minutos depois que a água ferver. Se for o caso, posso comprar um relógio de cozinha. Ficaria muito feliz se, uma vez por semana, você cozinhasse um ovo com a gema mole". Esse marido conseguiu o ovo do jeito que queria.
Outro elemento a ser considerado é o estado emocional de seu cônjuge. Ele está emocionalmente preparado para receber uma sugestão hoje à noite? Algumas noites, nos sentimos emocionalmente exaustos. Se tudo o que fizemos ao longo do dia teve resultados negativos e se todas as pessoas com as quais falamos reclamaram de alguma coisa, a última coisa que dese-jamos é chegar em casa e ouvir o marido ou a esposa pedir para mudarmos em alguma área. Até o pedido mais simples pode ser a gota d'água e nos fazer explodir. Como saber se seu cônjuge está emocionalmente preparado para receber uma sugestão? A melhor maneira de descobrir é perguntar: "Querido, esse é um bom momento para lhe pedir algo?". A resposta pode até ser "não", mas posso garantir: meia hora depois ele vai querer saber o que era. Vai ficar morrendo de curiosidade! Mas você deve responder: "Não precisamos falar sobre isso hoje à noite. Avise quando você estiver disposto a conversar". E bem provável que seu cônjuge diga: "Agora é uma boa hora". Se isso acontecer, prossiga com seu pedido, pois você já ajudou seu cônjuge a se preparar emocionalmente. Nunca pegue o outro de surpresa com um pedido de mudança. Procure sempre saber se ele está emocionalmente preparado para receber uma sugestão.

                                NÃO EXAGERE NAS CRÍTICAS

Os casais que não têm um sistema para pedir mudanças, geralmente acumulam uma porção de queixas até a pressão se tornar intensa demais e provocar uma erupção de críticas destrutivas. O marido diz: Por que é tão difícil anotar a data e o valor dos cheques no talão? Queria ver você fazer as contas com um talão em que metade dos cheques são de não sei quanto e para não sei quando. Depois da saraivada inicial, ele continua: Mais uma coisa. Por que você bagunça tanto a escrivaninha? Não consigo encontrar nada. E por falar nisso, você esqueceu o portão da garagem destrancado de novo hoje cedo. Aliás, custa pegar a correspondência quando estou fora? As vezes volto de viagem e a caixa de correio está abarrotada.
Essa overdose de críticas quase nunca tem um resultado positivo. Hostilidade gera hostilidade. O excesso de palavras provocadoras e condenatórias provavelmente fará seu cônjuge revidar. Pois fique sabendo que você também não é perfeito. Não posso contar com você para nada. Prometeu comprar um moletom de lembrança para mim na última viagem e se esqueceu de novo. Aliás, estou cansada de fazer tudo sozinha em casa.
Você não levanta um dedo para me ajudar. Eu não sou sua escrava, entendeu? E não sei como tem a coragem de reclamar que esqueci o portão aberto se você nunca fecha as gavetas do armário. Esse tipo de conversa não produz nada construtivo. O marido atacou, a esposa revidou e cada um foi para seu canto, magoado e defensivo. Nenhuma mudança para melhor pode ocorrer num ambiente como esse. Esse número exagerado de críticas destrói a motivação para mudar. Lembro-me de um marido que veio conversar comigo vários anos atrás e começou dizendo: Não vim aqui para fazer aconselhamento. Vim para dizer que estou me separando de minha esposa. Queria que você soubesse por mim. Quando eu for embora, com certeza ela vai telefonar para você, pois ela o respeita. Estamos casados há oito anos e não me lembro de um único dia em que ela não tenha me criticado. Ela critica meu penteado, meu jeito de andar, de falar, de vestir e de dirigir. Não gosta de nada em mim. Concluí que, se eu sou assim tão horrível, ela merece algo melhor. Mais tarde, no mesmo dia, a esposa telefonou para meu consultório. Conversei com ela sobre aquilo que o marido havia dito. Ela começou a chorar e disse: Eu só estava tentando ajudá-lo. Tentando ajudá-lo? Ela acabou com ele. Ninguém tem estrutura emocional para lidar com uma overdose de críticas. Todos nós desejamos alguma mudança no cônjuge, mas o excesso de críticas não é o meio de consegui-la.
Sugiro que você nunca faça mais de um pedido de mudança por semana. No total, são cinqüenta e dois pedidos por ano, e esse número deve ser mais do que suficiente. Algumas pessoas são emocionalmente frágeis demais para lidar até com um pedido por semana. Nesse caso, não faça mais do que um pedido a cada duas ou três semanas. Quando você começar a desenvolver a arte de fazer pedidos, talvez seja interessante alternar as semanas com seu cônjuge. Numa semana você pode fazer uma sugestão, na semana seguinte, é a vez do outro. Aliás, nas semanas de "folga", sugiro que você convide seu cônjuge a compartilhar algum aspecto em que ele gostaria que você mudasse. Quando vocês estiverem em casa à noite, depois do jantar, você pode dizer: "Que tal se hoje você me pedir algo. Diga-me uma coisa que me tornaria um marido / uma esposa melhor". Como foi você quem iniciou a conversa, seu estado emocional já é adequado; resta apenas escolher o melhor lugar e hora para pedir ao cônjuge que lhe sugira algum aspecto em que você pode melhorar.
Pessoalmente, consigo lidar com um pedido de minha esposa por semana, desde que seja feito depois de uma refeição, em particular e quando eu estiver me sentindo emocionalmente estável. Desejo ser um marido melhor e posso me dedicar a uma coisa por semana. Mais do que isso, eu me sinto sobrecarregado. Se receber uma overdose de sugestões, provavelmente não farei mudança alguma. Talvez você tenha sido criado numa família excessivamente crítica. Seus pais lhe diziam todos os dias o que você estava fazendo de errado e o que precisava mudar. Raramente faziam um elogio, mas não faltavam reprovações. Agora que você é uma pessoa adulta e casada, talvez esteja exagerando nas críticas ao cônjuge sem perceber, pois esse é seu padrão de comportamento desde a infância. Pode ser interessante perguntar ao cônjuge: "Eu sou crítico demais?".
Se a resposta for sim, pode ser uma boa idéia você pedir perdão e explicar que não havia percebido. Depois de limpar a área, combine com seu cônjuge de se limitar a sugerir apenas uma mudança uma vez por semana (ou uma vez a cada duas semanas). Evidentemente, seu cônjuge também poderá fazer sugestões. Para alguns casais, a seguinte técnica é bastante útil: se um cônjuge fizer mais de um pedido na mesma semana, o outro simplesmente mostra dois dedos e diz: "Meu bem, esse já é o segundo...". Combinem de deixar o segundo pedido para a semana seguinte. Se você tiver uma porção de coisas que estão perturbando, anote-as e, a cada semana, escolha uma. Aprender a limitar o número de pedidos aumenta a probabilidade de mudança. Quando a pessoa se vê sobrecarregada de críticas, a tendência é ressentir-se ou ficar com raiva, duas emoções que não promovem mudanças. Quebrar o círculo vicioso de críticas excessivas pode salvar seu casamento.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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