sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

CASAMENTO BENÇÃO FEITA POR DEUS..P/05..16/01/2015..ULT PARTE.

     
CASAMENTO BENÇÃO FEITA POR DEUS...P/05..16/01/2015..ULTPARTE.                                                           

          felicidade e fidelidade no casamento o que é mais importante?

Apesar da origem divina, da beleza e da bênção do casamento, ele não é um relacionamento fácil. Aliás, é muito difícil. As muitas separações e os muitos divórcios, bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais, sem compromissos mútuos, o comprovam. O casamento parece mui- to simples e muito fácil na fase de descoberta da pessoa amada. Parece muito fácil nas fases seguintes de aproximação progressiva (namoro, noivado e casamento), na lua-de-mel e nos primeiros anos de vida conjugal.
O casamento é difícil por várias razões, especialmente por causa das diferenças entre os cônjuges. São duas pessoas de sexos diferentes  fisiologia diferente, sentimentos diferentes, momentos críticos diferentes, emoções diferentes. São duas pessoas de temperamentos diferentes  não há duas pessoas iguais nem entre aquelas que têm o mesmo pai e a mesma mãe, e a mesma educação. São duas pessoas de históricos diferentes  até mesmo quando são da mesma raça, da mesma religião, da mesma pátria, da mesma cultura e do mesmo nível socioeconômico.
Um cônjuge não pode submeter o outro. Nem o homem nem a mulher. Ambos precisam aprender a arte de conviver  "viver em comum com outrem em intimidade, em familiaridade" (Aurélio), viver com ou ao lado do cônjuge. Ninguém precisa ter medo de ler os deveres conjugais apontados por Paulo em Efésios 5.22, 33. Nem as mulheres, nem os homens, nem os pastores, a não ser que a leitura seja machista (problema antigo) ou feminista (problema moderno). Paulo é muito equilibrado e combina a submissão feminina com o amor masculino, ou este com aquela. Gasta duas vezes mais palavras com o marido que com a esposa. E a referência para ambos é o casamento de Jesus Cristo com a Igreja.
Os ministros religiosos que celebram casamento precisam mudar o discurso de anos a fio. Temos enfatizado mais a fidelidade do que a realização pessoal dos cônjuges. É nosso dever dar a mesma importância à fidelidade e à felicidade, pois uma leva à outra e vice-versa. A felicidade conjugal torna quase impossível o adultério, e a fidelidade conjugal torna quase impossível a abertura de feridas de cura demorada e sofrida.

         a oração e os problemas conjugais.

Não só de amor e sexo viverá o casal, mas também de oração, de muita e sábia oração. É mais necessário aprender a orar do que aprender a dormir com o cônjuge. Marido e mulher precisam aprender a orar juntos e a sós. Alguém acrescentou à passagem de Cântico dos Cânticos de Salomão de que "o amor é forte como a morte" (Ct 8.6) as palavras "mas tem a fragilidade do vidro". Isso nunca esteve no texto bíblico, porém, todos devemos confessar que expressa alguma verdade.
O amor está em baixa hoje em dia. Não se acredita muito nele. Dizemos uma porção de provérbios que encostam o amor na parede. Um deles é: "Quando a pobreza bate à porta, o amor voa pela janela". A frase valoriza mais a palavra ração do que a palavra razão para justificar a longevidade do casamento. Na mesma linha, diz-se que "o amor faz muito, mas o dinheiro faz tudo". O ditado mais conhecido e mais irônico é este: "O amor é eterno enquanto dura". Outro provérbio que desacredita o amor diz que "o amor faz passar o tempo e o tempo faz passar o amor".
No entanto, há ditados mais otimistas. Aqui está um exemplo: "Onde manda o amor, não há outro senhor". O mais equilibrado de todos declara que "o amor antigo não enferruja, e, se enferrujar, limpa-se". É aí que entra a oração  para limpar a ferrugem do amor, para acabar com a ferrugem do matrimônio.
A licença para termos a ousadia de nos dirigir a Deus em oração vem do próprio Deus. É Ele que tomou a iniciativa de abrir esse canal de comunicação entre o totalmente pecador e o totalmente santo, por meio do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Ninguém pode se esquecer da promessa de Deus: "Se você me chamar, eu responderei" (Jr 33.3, BLH). Nem da repetição disso nas palavras de Jesus: "Peçam e receberão, procurem e acharão, batam e a porta se abrirá" (Mt 7.7, BLH). Nem da observação óbvia de Tiago: "[Vocês] não conseguem o que querem porque não pedem a Deus" (Tg 4.2).
A oração tem de ser precisa, consciente e fervorosa. Tiago cita um exemplo: "Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e Ele dará porque é generoso e dá com bondade a todos" (Tg 1.5, ). No lugar da palavra sabedoria, posso colocar um monte de outras palavras, como, por exemplo: "Se alguém, cujo matrimônio se enferrujou, peça a Deus, e Ele desenferrujará o amor".
Somos acostumados e incentivados a pedir apenas bênçãos mais simples e com sabor mais materialista, como saúde, melhor condição financeira, acumulação de bens de consumo etc. Mas não oramos, pelo menos com a mesma freqüência, para acabar com as mágoas conjugais,com os conflitos conjugais ou com o desânimo conjugal. Não oramos contra a ferrugem e deixamos que ela destrua o casamento.
Seja qual for o problema, em qualquer área, em qualquer circunstância e em qualquer momento, é contra esse problema que precisamos orar, a sós ou juntos. Precisamos ter coragem de orar sobre situações tremendamente complexas, tais como a perda do primeiro amor, fantasias sexuais fora do casamento, dificuldades no relacionamento sexual, ciúmes, monotonia,
impaciência, orgulho, mau caráter do cônjuge com o qual se vive, desejos adulterinos e daí por diante.
Se contamos todas essas dificuldades a um psicoterapeuta, por que não podemos contá-las ao próprio inventor do casamento?
O servo de Abraão pediu a Deus que o ajudasse a localizar a esposa de Isaque entre os parentes da Mesopotâmia (Gn 24.12-14). Isaque orou por vinte anos para Deus pôr fim na esterilidade de Rebeca(Gn 25.19-21). Ana orou por sua esterilidade e por seus aparentemente insolúveis problemas domésticos(1 Sm 1.9-18). A todos Deus ouviu na hora certa.
É assim que precisamos orar para destruir os pontos de ferrugem que estão aqui e ali, com precisão, com humildade, com insistência, com fé.
A prática da oração não deixa o vidro quebrar nem a ferrugem tomar conta daquilo que, um dia, foram os nossos mais felizes e emocionantes momentos!

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