Por último, mas não menos importante, aquele
que deseja “sair do mundo, e ser separado” deve ser cuidadoso em como ele se
permite ter amizades, intimidades, e relacionamentos próximos com pessoas
seculares.
Nós não
podemos evitar encontrar muitas pessoas não convertidas enquanto estivermos
vivos.
Nós não
podemos evitar nos relacionarmos com eles, e fazer negócios com eles, a menos
que “saíamos do mundo” (1Co 5:10).
Tratá-los
com o máximo de cortesia, bondade, e generosidade toda vez que os encontrarmos,
é um dever com certeza.
Mas conhecer
é uma coisa, e amizade íntima é algo bem diferente.
Procurar sua
sociedade sem uma causa, escolher sua companhia, cultivar intimidade com eles,
é muito perigoso para a alma.
A natureza
humana é não tão solida que nós podemos passar muito tempo com outras pessoas
sem afetar nosso próprio caráter.
O velho provérbio
nunca falha:
“Me digas
com quem andas, que te direi quem és”.
As
escrituras dizem expressamente, “Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro
dos tolos sofre aflição” (Pv 13:20).
Se, então,
um cristão, que deseja viver consistentemente, escolhe como seus amigos aqueles
que não se importam com suas almas, ou com a Bíblia, Deus, Cristo, santidade,
ou as consideram como de importância secundária me parece impossível para ele
prosperar na sua fé.
Ele descobrirá
em breve que os caminhos deles não são os dele, nem os pensamentos deles como
os seus, nem o gosto deles como o seu; e que, a menos que eles mudem, ele
deverá desistir da intimidade com eles.
Em resumo,
deve haver separação.
Claro que
tal separação é dolorosa.
Mas se nós temos
que escolher entre a perda de um amigo e ferir nossas almas, não deve haver
dúvida em nossas mentes.
Se os amigos
não andarão no caminho estreito conosco, nós não devemos andar no caminho largo
para agradá-los.
Mas entender claramente que tentar manter uma
intimidade entre um convertido e um não convertido, se ambos são consistentes em
seu modo de ser, é tentar algo impossível.
O princípio
aqui estabelecido deve ser lembrado cuidadosamente por todos os solteiros na escolha
de um marido ou esposa.
Eu receio
que isso é com frequência inteiramente esquecido.
Muitos
parecem pensar em tudo exceto na religião na escolha de parceiro para a vida,
ou supor que isso virá de alguma forma em uma questão de tempo.
Mesmo quando
um cristão que ora, lê a Bíblia, teme a Deus, ama a Cristo, guarda o Sábado ou
o Domingo, e casa com alguém que não tem qualquer interesse em uma religião
séria, no que pode resultar senão feridas no cristão, ou uma imensa
infelicidade?
A saúde não
é contagiosa, mas a doença é.
Como uma regra
geral nesses casos, o bom desce ao nível do mau, e não o mau sobe ao nível do
bom.
O assunto é
delicado, e eu não me importo de me prolongar nele.
Mas isto eu
digo com confiança para cada solteiro cristão homem ou mulher se você ama sua
alma, se você não quer se cair e voltar para erro, se você não quer destruir
sua própria paz e conforto pelo resto da vida, decida nunca se casar com
qualquer pessoa que não seja um cristão minucioso, apesar de tudo o que essa
decisão possa te custar.
É melhor
você morrer do que casar com um descrente.
Permaneça
nesta decisão, e não deixe ninguém te
persuadir do contrário.
Aparte-se desta
decisão, e você verá que é quase impossível “sair e ser separado”.
Você se verá
com uma pedra de moinho redonda amarrada ao seu pescoço enquanto corre a
corrida em direção ao céu, e se for salvo afinal será “como que pelo fogo” (1Co
3:15).
TEM
CONTINUAÇÃO.
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